A situação financeira da população brasileira não está nada fácil, segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio de pesquisa Pnad Contínua, desemprego atinge 13 milhões de pessoas. Na Bahia, precisamente em Salvador e Região Metropolitana têm 513 mil desempregados de acordo com informações da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). O que significa essa situação? Menos pessoas trabalhando, menos capital de giro no mercado.
Através desses dados, a Baixa dos Sapateiros atravessa uma das piores crises de sua história. Segundo Élson Pastory, vice-presidente da Associação dos Lojistas da Baixa dos Sapateiros, já são seis lojas fechadas neste mês de setembro, na região reconhecida pelos soteropolitanos como pai do comercio popular.
De acordo com Élson Pastory, existe um fator crucial que contribuiu diretamente na queda das vendas na Baixa dos Sapateiros, a diminuição dos transportes públicos. Há 20 anos, atrás na região da Baixa dos Sapateiros circulavam 165 ônibus por hora da capital, além de 90 linhas metropolitanas pelo mesmo tempo. Atualmente, apenas 40 linhas da capital, fazem este percurso por hora.
A situação não está pior, pelo fato da maioria das lojas da Baixa dos Sapateiros, serem próprias. Não existem mais lojas grandes, todas estão sendo diminuída. A de 100 metros vira 50 metros, a de 50 metros, se torna 25 metros, afirma Élson Pastory.
A dificuldade do transporte público dificulta o acesso das pessoas, que deixaram de frequentar esse mercado tão tradicional, que gerou empregos para muitas famílias baianas, porém encontra-se abandonada pelas autoridades do estado. Segundo Élson Pastory, o comercio popular está voltando a crescer no mundo, os Estados Unidos está sendo o grande percursor da volta desse movimento popular.
Fotos do repórter Emídio Pinto, do Ligação Direta e do LD Notícias
Fonte> Matéria exclusiva do repórter Emídio Pinto do Ligação Direta e do LD Notícias
Da redação // ACJR