Bahia

A greve é política pela educação, afirma Clarice Pereira

Servidores realizaram uma caminhada do Itaigara com o destino a orla de Salvador.

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A paralisação dos professores da rede municipal de ensino de Salvador continua a todo vapor, a manifestação já ocorre há 24 dias. A categoria realizou nesta sexta-feira (3), uma caminhada pacífica com intuito de protestar contra a gestão municipal, que não entrou em acordo com os professores. A caminhada teve a saída no parque da cidade, que fica localizado no bairro do Itaigara com o destino a orla de Salvador. O repórter Emídio Pinto do programa Ligação Direta (92,3), compareceu ao local para cobrir a manifestação dos professores.

De acordo com informações Clarice Pereira, diretora educacional III do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), o prefeito ainda contém resistência em conversar com os professores bem como a passeata tem como objetivo recolher assinaturas da comunidade com o tema eu assino pela educação. Clarice ainda citou sobre o corte do salário dos professores no qual o prefeito cortou sem negociar, deixando muitos profissionais em uma situação delicada. 

O movimento dos professores também lutam por melhorias para os alunos, segundo Clarice Pereira falta merenda com qualidade nas escolas , alimentos são repetidos constantemente como o mingau de milho, mingau de tapioca e biscoito com água. Esse é o cardápio para os alunos, além da falta de ar-condicionado na sala de aula, – as salas são uma sauna, afirma a diretora. Conheça os locais de Salvador que já ocorreram manifestações foram o Campo Grande, Rótula do Abacaxi, Shopping da Bahia e o Itaigara. A categoria reivindicou no inicio das manifestações 12,48%, entretanto em assembleia abaixaram para 6,4% mais 2,5% que é direito do plano de carreira, porém a prefeitura só que dar 2,5% do plano de carreira. Para categoria isso não é um aumento.

Assista o Vídeo:

 

Da redação // Júnior Aragão