O chefe de gabinete do prefeito ACM Neto (DEM), e coordenação da campanha eleitoral do democrata, João Roma avalia que o primeiro ano sem doação de empresas na disputa provocou uma sobrecarga nos profissionais que trabalham na campanha. Em entrevista ao Bahia Notícias durante as festividades de Independência na manhã desta quarta-feira (7), Roma avaliou que as novas regras impuseram uma diminuição na previsão financeira e orçamentaria para arcar com as despesas com propaganda. “Com isso, diminuiu o material, a estrutura de campanha na rua. Então a barreira cultural a qual me refiro diz respeito aos candidatos a vereador, e às vezes a própria população, que tem por expectativa uma grande movimentação de rua, com todos aqueles aparatos. O que tem se observado em todas as cidades, não só as daqui de salvador, é uma campanha, digamos, mais light no sentido de material e festas”, analisa. Roma ainda salienta que, com as mudanças, os candidatos ficam impossibilitados de rodar material de campanha porque não tem a previsão orçamentária, dentro das doações de pessoas físicas e de transferência de fundo partidário. "Essa eleição foi totalmente diferente. No caso de ACM Neto nós conseguimos a transferência do fundo nacional de partido. O Democrata transferiu aqui pra campanha um milhão e meio mais uma remessa de 500 mil para somarmos Dois milhões. Então, com isso, nós já conseguimos fazer os primeiros passos da eleição porque existe a eleição de rua e a parte de televisão e produção e conteúdo, que ficou a balada. Antigamente, a gente montava essa estrutura ainda em julho para começar a parte de televisão na segunda quinzena de agosto. Já nesse ano, só podemos começar isso na segunda quinzena de agosto para começar de imediato. Isso não vale só para neto, mas para os demais candidatos", explica. Roma ainda salientou que ainda não conversei isso com o atual prefeito sobre seu futuro em uma possível nova gestão. “A missão agora é ficar na coordenação da campanha até o final", concluiu.
Fonte: Bahia Notícias
