A Bahia despencou sete lugares no ranking de competitividade dos estados, divulgado nesta quarta-feira (23), e ocupa agora a 24ª posição, à frente apenas de Roraima, Amapá e Acre.
No Nordeste, a unidade da Federação é o último colocado no levantamento, que analisa 99 indicadores, divididos em 10 pilares temáticos que avaliam a capacidade do estado de produzir riqueza.
Dentre os dez pilares analisados pelo Centro de Liderança Pública (CLP), que elabora o levantamento, o estado caiu em sete, ficou estável em dois e subiu em apenas dois. No geral, a Bahia protagonizou a maior queda na edição de 2023 do ranking em comparação com o estudo de 2022.
O ranking analisa todos os 26 estados e o Distrito Federal. A liderança segue com São Paulo, seguido por Santa Catarina, Paraná, Distrito Federal e Rio Grande do Sul.
O levantamento é realizado há 12 anos e analisa os seguintes pilares: Infraestrutura; Sustentabilidade Social; Segurança Pública; Educação; Solidez Fiscal; Eficiência da Máquina Pública; Capital Humano; Sustentabilidade Ambiental; Potencial de Mercado; e Inovação.
Resultados
Dentre os dez pilares, a Bahia aparece entre os últimos lugares em oito deles. O pior resultado da Bahia foi no pilar Capital Humano, em que o estado caiu 17 posições e agora figura em último lugar – este tópico avalia o nível educacional da mão de obra, aspectos ligados à inserção no mercado de trabalho e os impactos sobre a produtividade da economia.
Em potencial de mercado, a Bahia caiu uma colocação e aparece no penúltimo lugar. Em segurança pública, área sensível ao governo do estado por conta da escalada da violência registrada nas últimas semanas, o estado ocupa a 23ª posição.
O estado também deixou sua posição cair em sustentabilidade ambiental e figura agora na 21ª colocação. Em infraestrutura, reduziu quatro lugares e está em 20º. Tanto em inovação quanto em sustentabilidade social o estado aparece na 19ª posição. Em educação, outra área sensível já que o estado tem figurado nas últimas posições do Ideb, o resultado do ranking coloca a Bahia no 22º lugar.
Por fim, o estado se manteve na 4ª colocação em solidez fiscal e caiu cinco posições em eficiência da máquina pública, ocupando em 2023 a 11ª posição.