Euler Fernando Grandalpho, que cometeu suicídio após matar quatro pessoas e ferir outras quatro, frequentou pelo menos algumas missas na Catedral Metropolitana de Campinas, em São Paulo. Ele conhecia o local, o que teria ajudado a planejar o atentado. O crime ocorreu no início da tarde dessa terça-feira 11.
Em entrevista exclusiva à ISTOÉ, Ivan Souza, amigo do atirador e morador de Campinas, comentou que em um sábado, há cerca de um mês, Euler apareceu em sua casa após um culto na catedral. Ele veio caminhando.
Pelos vídeos do circuito interno da catedral é possível ver que quando Euler começa o ataque, tenta o tempo todo levar os fiéis para a sacristia. Não é possível saber, no entanto, qual era o seu objetivo com isso.
No meio do caminho, ele se deparou com três policiais militares e dois guardas civis metropolitanos, que estavam em uma base móvel em frente à igreja. Houve uma troca de tiros, que impediu que mais inocentes fossem mortos.
“Ele foi impedido de cometer o massacre pelos homens certos carregando as armas certas. Eles impediram que um homem errado, carregando armas ilegais, de cometer um massacre”, afirmou o secretário municipal de Segurança Pública de Campinas, Luiz Augusto Baggio, à ISTOÉ.
Euler Grandalpho era católico praticante e residia em Valinhos com seu pai. As motivações para o massacre ainda são alvo de investigações.
Estadão // AO
