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Aposentados fazem marcha até Congresso contra reforma da Previdência

As novas regras, se aprovadas, irão atingir trabalhadores dos setores público e privado.

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 src=Aposentados e representantes de sindicatos trabalhistas se reuniram na manhã desta segunda-feira (13) em marcha contra a reforma da Previdência promovida pelo governo federal. O grupo saiu da Catedral em direção ao Congresso Nacional, onde até as 12h53 participava de sessão solene em homenagem ao Dia Nacional do Aposentado. De acordo com a Polícia Militar, o ato reuniu 250 pessoas. Segundo os manifestantes, cerca de 300.

A concentração começou por volta das 8h30 da manhã com uma missa na Catedral Metropolitana. Depois, o grupo seguiu acompanhado de um carro de som até o Congresso. A sessão especial estava marcada para as 11h, contudo o grupo só conseguiu terminar de entrar no Senado (onde era realizada) às 11h45 devido aos procedimentos de segurança. Houve princípio de tumulto na rampa do Congresso pela demora em liberar a entrada.

A proposta da reforma da Previdência, em tramitação em uma comissão especial na Câmara dos Deputados, fixa uma idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres. As novas regras, se aprovadas, irão atingir trabalhadores dos setores público e privado.

Entre as medidas propostas pelo texto, o tempo de contribuição passar a ser de 49 anos para o cidadão receber a aposentadoria integral e o tempo mínimo de contribuição de 25 anos. Entenda a poposta.

O diretor do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait) Hugo Carvalho Moreira veio do Ceará para participar do protesto. Ele disse que o ato tem o objetivo de fazer com que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) não passe como foi proposta pelo governo.

"[A PEC] Acaba com o direito dos aposentados e dos futuros servidores que irão se aposentar. Dificilmente alguém que ingressa hoje com 20, 25 anos na atividade vai esperar contribuir mais 49 anos para levar a aposentadoria integral. Estamos reunidos para combater e lutar para que esse projeto não passe pelo menos do jeito que está", afirmou Moreira.

Reprodução: G1 – DF