O Carrefour fechou nesta sexta-feira (11) um acordo em que deve pagar R$ 115 milhões no âmbito de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com autoridades do Rio Grande do Sul após o espancamento e morte de Beto Freitas, morto em uma unidade de Porto Alegre, em 2020. O valor será aplicado em uma série de ações durante três anos.
O grupo disse que, passados seis meses do caso, os membros da família da vítima foram indenizados, o modelo de segurança nas lojas foi reformulado e compromissos assumidos vêm sendo postos em prática com objetivo de combater o racismo.
Os recursos do acordo deverão ser voltados para educação, com bolsas de estudos para pessoas negras, de nível superior e de pós-graduação. Eles implementaram também a política de Tolerância Zero, com um treinamento contínuo de todos os profissionais que atuam no Grupo Carrefour Brasil.
O caso
Beto Freitas foi morto após ser espancado por dois seguranças do Carrefour localizado em Porto Alegre. A morte foi na véspera do Dia da Consciência Negra no Brasil, em 2020.
Os culpados, os seguranças Magno Braz Borges e Giovane Gaspar, estão presos em regime fechado. Já a fiscal do Carrefour Adriana Alves Dutra, está em prisão domiciliar e outras três pessoas acusadas estão soltas.