A diretoria da Anvisa se reúne nesta sexta-feira (19) para discutir se mantém a proibição no Brasil sobre a comercialização dos cigarros eletrônicos (também chamados de vapes). Apesar de serem facilmente encontrados, a comercialização dos produtos é proibida no país desde 2009.
Há a expectativa de que a proibição permaneça e que sejam incluídos pontos para endurecer o cerco aos vapes. A inclusão de campanhas educativas e reforço na fiscalização, incluindo on-line, principal meio em que o comércio ilegal acontece, são algumas das recomendações da agência.
Embora não fosse obrigatório, a agência resolveu rever os impactos da regra para considerar estudos mais recentes sobre os cigarros eletrônicos.
A discussão acontece em meio à pressão da indústria do tabagismo a favor da liberação. Enquanto a consulta estava aberta, o setor iniciou a campanha “Eu quero escolher”, com posts pagos em redes sociais, que estimulava a participação na consulta afirmando que o cigarro eletrônico era uma “alternativa potencialmente menos tóxica que o cigarro”.