Brasil

Além de escândalo aéreo, dono do Itapemirim é acusado de golpe envolvendo criptomoedas

Sidnei Piva nega acusações e também se diz vítima da situação

Divulgação
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Dono do Grupo Itapemirim, Sidnei Piva está sendo acusado de golpe envolvendo criptomoedas. Investidores acusam o grupo de calote no valor de quase R$ 400 mil investidos na CrypTour, criada pela companhia de viagens. As informações são do portal Congresso em Foco. 

Cerca de 30 milhões de moedas postas à venda tinham valor de US$ 1 e prometiam valorização de 600% ao fim de seis meses – com lucros de 3600% após um ano de investimento.  

Em setembro, os investidores começaram a se queixar das dificuldades em consultar os saldos e resgatar os valores investidos na criptomoeda e um grupo foi criado nas redes sociais para facilitar a comunicação entre pessoas prejudicadas pelo esquema. Segundo vítimas, elas entraram no negócio confiando no nome da empresa aérea. 

O empresário negou a propriedade da Itapemirim sobre o negócio digital, porém documentos obtidos pelo portal provam que “o projeto CrypTour nasceu como iniciativa interna de inovação em tecnologia na Itapemirim Airlines”. 

Piva alega também ser vítima do golpe e diz que há um boletim de ocorrência registrado em delegacia especializada. Em contrapartida, vídeos no canal da criptomoeda no Youtube divulgam que “85%” do empreendimento são do empresário. 

Na última sexta-feira (17), a companhia aérea suspendeu suas operações no Brasil e cancelou voos, o que gerou grande repercussão, já que passageiros tiveram que dormir no aeroporto de Brasília.