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Agentes da Polícia Civil de MG são suspeitos de vazar fotos de Marília Mendonça

A investigação apontou que um inspetor e uma servidora teriam colaborado com a divulgação das imagens do exame de autópsia realizado no corpo da cantora

Corpo de Bombeiros/Divulgação
Corpo de Bombeiros/Divulgação

Um policial inspetor da Delegacia das Mulheres em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, e uma servidora do setor de toxicologia do Instituto Médico Legal de Belo Horizonte (IML) estão sendo alvo de uma investigação conduzida pela corregedoria devido à suspeita de vazamento das fotografias da autópsia da cantora Marília Mendonça, após o trágico acidente aéreo que resultou em sua morte em novembro de 2021.

De acordo com informações divulgadas pelo portal O Tempo, os investigados foram alvos de uma operação realizada pela Polícia Civil de Minas Gerais na tarde de segunda-feira. A investigação indica que a dupla teria colaborado na divulgação das imagens do exame necroscópico realizado no corpo da cantora. O inspetor já possui antecedentes criminais e está sendo investigado por suposto envolvimento com tráfico de drogas e receptação.

Em abril deste ano, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) anunciou a abertura de um procedimento e inquérito policial para apurar a autoria e responsabilização dos envolvidos no vazamento das fotos da autópsia da cantora Marília Mendonça.

Recentemente, a conta utilizada por André Felipe de Souza Alves Pereira, acusado pelo vazamento de fotos de artistas, incluindo a cantora Marília Mendonça, foi suspensa pelo Twitter. A exclusão da conta foi determinada pela Justiça do Distrito Federal em 27 de abril, e a ordem judicial foi cumprida algumas semanas depois.

Até pelo menos 15 de maio, as mensagens postadas pelo indivíduo de 22 anos ainda estavam disponíveis publicamente, assim como as imagens da autópsia de Marília, que faleceu em um acidente de avião em 2021.