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Advogados são presos em flagrante em operação de combate à pornografia infantil no Recife

Os dois são suspeitos de armazenar e compartilhar vídeos e fotos de pornografia infantil. Homens foram levados à sede da PF e foram autuados em flagrante.

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 src=Dois advogados foram presos, nesta terça-feira (11), na Zona Norte do Recife, suspeitos de armazenar e compartilhar material de pornografia infantil na internet. Os dois homens foram autuados em flagrante, durante a 'Operação Curumim', da Polícia Federal, que visa combater a pornografia infantil. A ação foi acompanhada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Ao todo, 10 policiais cumpriram dois mandados de busca e apreensão, nos bairros da Encruzilhada e Ponto de Parada, ambos na Zona Norte do Recife. De acordo com a Polícia Federal, as investigações começaram em março de 2016, com a suspeita de que os dois homens estariam armazenando e compartilhando vídeos e fotos de sexo explícito com crianças e adolescentes.

A partir da análise de computadores e aparelhos eletrônicos dos dois advogados, foi constatada a participação de ambos nos crimes de possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. O crime é afiançável, mas tem penas que podem chegar a seis anos de prisão.

Os dois advogados foram levados à sede da Polícia Federal, no Cais do Apolo, região central do Recife, para serem autuados em flagrante. A PF informou ainda que o nome dos dois não vai ser divulgado. O G1 entrou em contato com a OAB, mas ainda não obteve resposta.

Outras operações

No dia 22 de março, a Polícia Federal desencadeou uma operação de combate à pedofilia no Recife. Foram emitidos dois mandados de prisão preventiva para pessoas que, segundo as investigações, estavam coagindo uma testemunha de pedofilia.

Segundo a PF, este ano, agentes realizaram quatro operações de combate à pedofilia. Seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos e quatro suspeitos acabaram presos em flagrante. Em 2016, ocorreram seis operações, com três suspeitos presos em flagrante e 14 mandados de busca e apreensão.

Reprodução: G1