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Advogado diz a CPMI que provas usadas por Janot contra Temer foram adulteradas

O advogado disse aos parlamentares que contratou uma perícia que mostra que sistemas internos da Odebrecht foram adulterados

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Em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS, nesta quinta-feira, 30, o advogado Rodrigo Tacla Duran disse que os documentos utilizados pelo então procurador-geral da República (PGR) Rodrigo Janot, em denúncia contra o presidente Michel Temer, foram “adulterados” e, portanto, são falsos. Ao fazer essa acusação, Tacla Duran se refere aos documentos do sistema de comunicação secreto do setor de propinas da Odebrecht, chamado de Drousys. O advogado disse aos parlamentares que contratou uma perícia que mostra que sistemas internos da Odebrecht foram adulterados antes de serem entregues ao Ministério Público Federal. Alguns das informações disponibilizadas no Drousys pela Odebrecht foram usados por Janot para embasar a segunda denúncia contra o presidente da República, rejeitada recentemente na Câmara dos Deputados.

Duran foi convocado para depor à CPMI porque é apontado como operador de propinas da Odebrecht. O advogado tem um pedido de prisão expedido pelo juiz Sérgio Moro, mas se mantém em liberdade na Espanha, onde vive atualmente. Por conta do pedido feito pelo magistrado, Tacla Duran foi alvo de um pedido de extradição para o Brasil, o que foi negado por autoridades espanholas. Tacla Duran se recusou a entrar no acordo de delação que envolveu 77 executivos ligados à empreiteira. Ele é acusado de operar, ao lado de executivos do departamento de propinas da Odebrecht, propinas de dois contratos firmados pelos consórcios Pipe Rack e TUC, integrados pelas empresas Odebrecht e UTC, com a Petrobras para a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Reprodução: Isto É