Brasil

2016 já teve mais de 1,9 milhão de casos de dengue, chikungunya e zika

Dengue teve quase 1,5 milhão de casos, segundo Ministério da Saúde.

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Mosquito Aedes aegypti é responsável pela transmissão de dengue, zika e chikungunya (Foto: AP Photo/Felipe Dana, File)O Brasil já registrou 1.946.765 casos de dengue, zika e chikungunya só em 2016. Foram 1.475.940 casos de dengue, 259.928 casos de chikungunya e 210.897 casos de zika, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde que leva em conta os casos notificados até 28 de novembro. Ao todo, 734 pessoas morreram em decorrência desses três vírus.

Veja a situação de cada doença:

Dengue

Antes de chegar ao fim do ano, 2016 já é o segundo ano com maior número de casos de dengue na história, atrás apenas de 2015, que teve 1.649.008 ocorrências. Os registros da doença começaram a ser feitos em 1990.

Até o fim de novembro, 590 pessoas morreram por dengue e 812 tiveram casos graves.

O estado mais seriamente afetado por dengue é Minas Gerais, com 526.064 casos, mais de um terço do total do país. São Paulo e Goiás vêm em seguida, com 204.568 e 113.098 casos respectivamente.

Chikungunya

O chikungunya, identificado no Brasil em 2014, cresceu em 727,3% em comparação ao mesmo período de 2015: de 31.418 para 259.928 casos.

Ocorreram 138 mortes por chikungunya ao longo do ano. Os meses mais críticos foram fevereiro e março, com novo pico em maio.

O estado mais afetado este ano é a Bahia, com 50.236 casos, seguida de Pernambuco, com 46.484, e Ceará, com 44.596.

Zika

Já o zika, identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015, atingiu mais severamente o Rio de Janeiro, onde 66.925 foram infectadas, seguido por Bahia, com 51.033 e Mato Grosso, com 22.090. A doença matou 6 pessoas.

Do total de 210.897 registros, houve 10.608 casos confirmados em grávidas. O pico da doença foi registrado entre fevereiro e março.

O Ministério da Saúde divulgou o boletim nesta quarta-feira depois de ficar dois meses sem divulgar novos números sobre dengue, zika e chikungunya. As últimas informações publicadas se referiam aos casos até 17 de setembro.

Reprodução: G1