Nove pessoas são alvos de uma operação na manhã desta quarta-feira (27) em Cuiabá, em uma ação policial que investiga o esquema de grampos clandestinos em Mato Grosso.
Tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça: coronel Airton Siqueira (secretário de Justiça e Direitos Humanos), coronel da PM Evandro Alexandre Lesco, a mulher de Lesco, Paulo Taques (ex-secretário chefe da Casa Civil e primo do governador de Mato Grosso), Rogers Jarbas (secretário estadual de Segurança Pública), sargento João Ricardo Soler, Major Michel Ferronato e o empresário José Marilson.
De acordo com a Polícia Civil, a ‘Operação Esdras’ deve cumprir 9 mandados de prisão, 15 mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva.
As medidas cautelares são contra dois advogados. A condução coercitiva é contra o corregedor-geral da PM, coronel Carlos Eduardo Pinheiro da Silva.
A central clandestina vigorou entre 2014 e 2015 e era operado pela Polícia Militar em Mato Grosso. O "escândalo dos grampos" veio à tona em uma matéria divulgada pelo Fantástico em maio deste ano.
Segundo a Polícia Civil, a Operação Esdras, em hebraico, significa ajudador. É um livro bíblico que conta a história de um escriba e de pessoas fiéis e diligentes que venceram a oposição e a resistência para reconstruir o templo de Deus e restaurá-lo a sua antiga glória.
O alvos da operação ainda não se posicionaram sobre a operação. O governo de Mato Grosso também não se pronunciou.
Fonte: G1