Sindicatos e servidores públicos fazem um dia de paralisação nesta quarta-feira (15) contra as reformas trabalhista e da Previdência.
Veja a situação em cada estado:
Bahia
Capital: houve protesto na Avenida ACM por volta das 7h30. Até por volta das 9h20, as pistas continuavam fechadas. Ainda não há estimativas sobre o número de manifestantes. As escolas da rede pública estão fechadas.
Distrito Federal
Um grupo de sem-terra ocupou na madrugada o Ministério da Fazenda, em Brasília. De acordo com o grupo e a Polícia Militar, havia 2 mil pessoas no ato às 8h50. Parte dos manifestantes também caminha pela Esplanada dos Ministérios.
Espírito Santo
Capital: sindicatos começaram a protestar por volta das 7h, na Praça de Goiabeiras e vão seguir até o aeroporto da capital. A organização informou que são 6 mil manifestantes. Já a Polícia Militar ainda não fez a contagem. Na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), um grupo liderado pela União dos Policiais do Brasil (UPB) também protesta. A organização estima 100 manifestantes. A PM não deu números. Por causa dos protestos, as principais vias de Vitória ficaram congestionadas.
Goiás
Capital: manifestantes protestam diante da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) desde as 8h. Por volta das 10h, a organização estimou que participam cerca de 3 mil pessoas. Já a Polícia Militar disse que são cerca de 2 mil.
Mato Grosso
Professores, agentes prisionais e outros servidores públicos do estado pararam as atividades. O sindicato dos docentes disse que a paralisação é de 100% e atinge servidores da rede estadual e municipal, o que representa mais de 100 mil trabalhadores. O sindicato de agentes penitenciários diz que mantém 30% do efetivo trabalhando.
Mato Grosso do Sul
Capital: ônibus não circulam nesta manhã. Desde às 6h30 (de MS), professores e sem-terra bloqueiam o km 368 da BR-163, em Nova Alvorada do Sul. Cerca de 200 pessoas participam, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Por volta das 10h, começou um protesto na Praça Ary Coelho. Segundo a organização, participam aproximadamente 20 mil pessoas. A Polícia Militar (PM) fala em 15 mil. Por causa do movimento, o trânsito está complicado na região central da capital.
Interior: Em Dourados, cerca de 44 mil alunos da rede municipal e estadual de ensino devem ficar sem aulas.
Minas Gerais
Capital e região metropolitana: centros de saúde, escolas municipais e estações de metrôs estão fechados. Algumas escolas privadas também estão sem aulas. A limpeza urbana parou por um dia. Às 9h10, petroleiros protestaram em frente à Refinaria Gabriel Passos. Também houve ato no km 483 da Rodovia Fernão Dias, em Betim, que foi liberado às 8h10. Ônibus circulam normalmente.
Interior: alguns serviços em Uberlândia, como Correios e escolas municipais e estaduais, estão interrompidos. Em Juiz de Fora, manifestantes estão na Praça da Estação desde as 9h. Organizadores falam em 30 mil participantes; a PM não divulgou estimativa.
Pará
Capital: manifestantes se concentraram na Praça da República desde as 10h50 e devem seguir até a sede do INSS, no bairro de Nazaré. Segundo a organização, no início do ato, havia cerca de 4 mil trabalhadores. A Polícia Militar não divulgou estimativa.
Paraná
Capital: ônibus não circulam e a coleta de lixo está parada. Professores da rede estadual e metalúrgicos também aderiram à mobilização nacional.
Pernambuco
Capital: o metrô interrompeu a operação às 9h, e só vai voltar a funcionar em horário de pico, das 16h às 20h. O VLT não funciona hoje, mas os ônibus circulam normalmente. Parte das escolas municipais estão fechadas.
Interior: manifestantes protestaram no centro de Caruaru. O ato começou às 8h e terminou por volta das 10h. De acordo com a organização, participaram cerca de 1.500 pessoas participaram. A Polícia Militar estimou 200 pessoas.
Piauí
Capital: Agentes penitenciários do Piauí iniciaram às 0h uma paralisação. Por 24 horas, estarão suspensas visitas e saída de presos para audiência ou transferência. Um protesto acontece em frente à Casa de Custódia de Teresina.
Rio de Janeiro
Capital: linhas de ônibus, trem e metrô funcionam normalmente. Escolas municipais, estaduais e particulares ficam sem aulas por um dia. Algumas vias foram bloqueadas por manifestantes, como a Avenida Rio de Janeiro e a Avenida Brasil – ambas na região Portuária.
Rio Grande do Sul
Capital e região metropolitana: manifestantes bloquearam a ERS-239, entre entre Sapiranga e Novo Hamburgo. O ato durou uma hora pela manhã. Serviços de ônibus e trens funcionam normalmente em Porto Alegre. Nos arredores da Rodoviária de Porto Alegre foi realizado um protesto sem bloqueio do trânsito e outro em frente à garagem da empresa pública de ônibus da capital, a Carris.
Interior: foram registrados bloqueios na BR-116 e ERS-122 em Caxias do Sul. Os trechos já foram liberados. No trevo de São Lourenço do Sul, na altura do km 465, entre a BR-116 e a ERS-265, no Sul do estado, 150 manifestantes protestam e dizem que vão permanecer no local até às 14h.
Roraima
Capital: manifestantes filiados à Frente Sindical, Popular e de Lutas de Roraima fazem um protesto no Centro Cívico de Boa Vista. A organização estimou que 1 mil pessoas participavam da manifestação até às 9h30 (10h30 de Brasília). O ato começou às 8h30. A polícia não acompanha o protesto.
São Paulo
Capital e região metropolitana: ônibus e metrô pararam no início da manhã. A circulação dos coletivos voltou a funcionar parcialmente por volta das 8h30. O metrô funciona parcialmente ao longo do dia. Vias foram bloqueadas.
Interior: escolas foram fechadas em Campinas. Servidores de hospitais protestam em Bauru. Parte do transporte público aprou em Sorocaba e em Mogi. Metalúrgicos fecharam a Dutra em São José dos Campos por uma hora nesta manhã.
Litoral: ônibus ficaram sem circular em 9 cidades da Baixada Santista, das 5h às 7h. Houve protestos no Porto de Santos e na Refinaria Presidente Bernardes.
Ato do sindicato na Dutra atrasou entrada dos trabalhadores da Embraer (Foto: Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos)
Sergipe
Região metropolitana: professores e funcionários da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em São Cristóvão, impedem a entrada de veículos na instituição. Sindicato diz quehá 70 manifestantes no local; a PM não fez estimativa.
Reprodução/G1