A mulher acusada de racismo contra uma gerente da loja Petz, no bairro do Imbuí, em Salvador, foi afastada do hospital onde trabalhava neste domingo (5). O caso, registrado no sábado (4), ganhou repercussão após imagens mostrarem a suspeita proferindo ofensas racistas contra a funcionária.
Em nota oficial, a Rede Mater Dei, onde a mulher atuava, informou que ela está afastada de suas funções enquanto uma sindicância interna apura os fatos. A empresa destacou que repudia qualquer ato de discriminação ou preconceito e afirmou manter uma postura firme contra violações de direitos humanos.
Leia a nota na íntegra:
“A Rede Mater Dei não compactua e repudia veementemente qualquer ato de discriminação, racismo, etarismo, homofobia, bullying ou qualquer forma de preconceito que viole os direitos humanos e desrespeite as diferenças. Ao longo de sua história, a Rede MaterDei de Saúde sempre manteve e continuará a manter uma postura firme e inegociável contra todas as formas de discriminação e preconceito. O episódio ocorreu fora das instalações do hospital, ainda assim será instaurada uma sindicância interna para apuração dos fatos e definição das medidas a serem tomadas. De imediato, enquanto a sindicância acontece, e até a definição final, a colaboradora em questão estará afastada das suas funções”.
A gerente da loja prestou queixa na 9ª Delegacia Territorial da Boca do Rio, acusando a cliente de injúria racial, lesão corporal culposa e ameaça. No boletim, ela e outras duas funcionárias reafirmaram o teor das ofensas registradas no vídeo.
A cliente, por outro lado, alegou que foi agredida fisicamente por funcionários e seguranças da loja, além de ter sido filmada sem autorização. A Polícia Civil declarou que diligências e oitivas estão em andamento para esclarecer o caso.
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