O secretário municipal de Mobilidade, Fabrizzio Muller, se despediu do cargo na tarde desta quarta-feira (5). Durante uma entrevista coletiva, Muller fez um balanço de sua gestão e afirmou que sai com a sensação de dever cumprido.
“Com bastante alegria, prefeito, que eu hoje passo esse cargo com o sentimento de dever cumprido. Quando o senhor me convidou em 2020, lembro que o senhor disse que seria um dos seus maiores problemas. O transporte vivia um momento muito difícil, agravado pela pandemia, e já sabíamos que seria um desafio imenso. Tudo apontava para uma gestão complicada, e, naquele momento, eu estava com alguns projetos pessoais para tocar. No entanto, pelo seu convite, senti a obrigação de aceitar e não me arrependo de absolutamente nada”, afirmou.
Fabrizzio Muller destacou que, ao longo de sua gestão, enfrentou diversos desafios, especialmente os relacionados à pandemia, que impactaram diretamente a mobilidade urbana. Contudo, ele afirmou que os esforços da equipe e as soluções implementadas durante esse período trouxeram resultados positivos para a cidade.
Novo titular da Semob
O novo secretário de Mobilidade foi confirmado nesta quarta-feira (5), o economista Pablo Souza. Ele atuou como gerente de Transportes na FIFA e diretor de Planejamento na própria Semob. Em 2024, Pablo deixou a prefeitura para se dedicar ao transporte da Copa América, nos Estados Unidos.
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No currículo, ele também aparece como consultor internacional do ICLEI (Governos Locais pela Sustentabilidade), uma rede global de cidades, regiões e governos ligados à sustentabilidade.
Em seu primeiro pronunciamento como novo secretário, Pablo falou dos desafios da pasta e seu plano de gestão.
“A concessão de ônibus transporta mais de 20 milhões de passageiros. Ao longo dos últimos 20 anos, a cidade de Salvador alcançou a marca de 1 milhão de veículos e nossa paisagem urbana tem se transformado muito rápido. Precisamos intensificar nesse novo ciclo as ações de prevenção, principalmente com foco em segurança viária. Acredito que segurança viária para o transporte é um valor inegociável. Preservar vidas é o princípio básico da mobilidade”, declarou.
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