O Ministério Público da Bahia (MPBA) fiscalizou, na quinta-feira (10), uma escola estadual no bairro do Cabula, em Salvador. No colégio, os promotores constataram salas apertadas, superlotadas, sem ventilação e até mesmo improvisadas.
A ação do programa ‘Saúde + Educação: Transformando o Novo Milênio’ percorreu várias escolas e unidades de saúde da capital e interior do estado. Dessa vez, o colégio do Cabula chamou a atenção pelas “condições estruturais precárias”, segundo o promotor de Justiça Tiago Quadros.
Nos cômodos da escola, que atende a cerca de 1.400 estudantes, o promotor verificou que a cozinha não tem os padrões mínimos exigidos para regular funcionamento, os alunos estão fazendo refeições no pátio a céu aberto, não existe acessibilidade e as salas de aula são calorentas e apertadas, não deixando espaço para professores transitarem.
O promotor registrou que o Ministério Público da Bahia inseriu os problemas do colégio em um aplicativo para municiar sua atuação junto à Secretaria de Educação, com o objetivo de buscar a implementação das medidas necessárias para reverter a situação.
MPBA em unidade de saúde
O MPBA também visitou a Unidade de Saúde da Família do bairro de Nova Esperança. Os responsáveis constataram, no local, a falta de medicamentos, algo que os pacientes já vinham percebendo.
Ainda em Salvador, equipe do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação (Ceduc) e promotores de Justiça visitaram unidades de saúde, escolas e creches.
O MPBA vistoriou equipamentos em bairros como Cabula, Bonfim, Paripe, Cajazeiras 11, Sussuarana, Pituaçu, entre outros de Salvador.
Os promotores de Justiça realizaram ações também na RMS e interior do estado, como em Alagoinhas, Simões Filho, Feira de Santana e Lauro de Freitas.
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