Depois de um incêndio atingir a Câmara de Salvador, a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) defendeu a transferência definitiva da sede do legislativo. Presente nos festejos do 2° dia de Carnaval, nesta sexta-feira (28), ela analisou as atuais condições do prédio.
Diante do incêndio, a CMS foi interditada e, portanto, o primeiro vice-presidente da Casa, Maurício Trindade (PP), após contato com o presidente Carlos Muniz (PSDB), decidiu transferir as sessões ordinárias para o Auditório do Centro de Cultura do Legislativo da capital baiana. Assim, as sessões seguem acontecendo por lá ainda de forma temporária.
Aladilce Souza explicou que a decisão inicial de mudança temporária de local se deu para seguir com as atividades. Assim, depois do Carnaval haverá um debate maior. Contudo, ela defende que o prédio histórico de mais de 400 anos já não suporta mais as atividades realizadas nele. Portanto, a vereadora quer a transferência em definitivo da sede legislativa.
Além disso, Aladilce falou que o apoio das Instituições Governamentais, do Governo Federal, Estadual e Municipal serão fundamentais para recuperar a Câmara de Salvador, a qual poderá ser utilizada para um novo propósito.
“Na minha opinião, um prédio que é de mais de 470 anos, não suporta mais atividades intensas como nós temos na Câmara. Então, é um prédio que tem que ter uma atividade que seja um museu. É possível a recuperação, porque o que queimou foi o telhado, os bombeiros foram bem ágeis. Mas nós temos que cuidar desse patrimônio com muito cuidado. E vamos transferir o mais rápido possível as atividades em definitivo. Eu estou defendendo que a gente não volte mais para fazer o que a gente vinha fazendo. Porque é uma sobrecarga num prédio que já tem mais de 400 anos”, defende Aladilce Souza.
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Incêndio na Câmara de Salvador
Um incêndio atingiu a a sede da Câmara de Salvador no início da tarde na última segunda-feira (24). O imóvel está localizado na Praça Municipal, onde também estão localizados o Elevador Lacerda e o prédio da Prefeitura de Salvador.
De acordo com o chefe da Assistência Militar da Câmara, coronel Marcelo Grun, as chamas atingiram inicialmente o teto do prédio.
As chamas foram debeladas pelo Corpo de Bombeiros Militar e não houve feridos. A suspeita é que o fogo tenha iniciado após curto-circuito no ar condicionado do Salão Nobre.
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