Diminuiu

Programa 'Bahia Sem Fome' reduz índice de pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar em 50%

Para o governador, o programa representa um marco na luta contra a fome na Bahia

Foto: Matheus Landim/GOVBA
Foto: Matheus Landim/GOVBA

O governador Jerônimo Rodrigues realizou uma reunião de balanço do programa Bahia Sem Fome nesta segunda-feira (30), no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador, com a presença de Tiago Pereira, coordenador da iniciativa. Durante o encontro, o governador destacou a redução de 50% no número de pessoas em situação de fome no estado desde o início do programa, um avanço importante no combate à insegurança alimentar. Ele enfatizou a relevância das parcerias com municípios, empresas e entidades para alcançar esse resultado e reafirmou o compromisso de expandir as ações do programa em 2025.

Para o governador, o programa Bahia Sem Fome representa um marco na luta contra a fome na Bahia.

“Em dois anos de gestão, reduzimos pela metade o número de pessoas no mapa da fome. Isso foi possível graças ao esforço conjunto de prefeitos, empresas, deputados e instituições de segurança alimentar. Seguiremos firmes em 2025 para alcançar ainda mais baianos e baianas.”

Tiago Pereira, coordenador do programa, reforçou os avanços e desafios.

“Retiramos um milhão de pessoas da insegurança alimentar grave, mas ainda temos muito a fazer. O Bahia Sem Fome é resultado de parcerias com mais de 170 empresas, investimentos estaduais e o alinhamento com o Plano Brasil Sem Fome. Nosso foco é garantir acesso à alimentação, água, renda e fortalecer a economia local.”

Sobre o programa

O Programa Bahia Sem Fome é uma das prioridades do Governo do Estado e foi criado com a proposta de fortalecer o sistema estadual de segurança alimentar e nutricional, o programa surgiu após a adesão da Bahia à política nacional em 2011. Desde então, uma série de esforços têm sido implementados para garantir a efetivação e criação de políticas públicas, incluindo a própria política estadual de segurança alimentar e nutricional, entre outras.

Em 2024, o programa anunciou os resultados do edital Comida no Prato I e lançou o edital Comida no Prato II, abrangendo os 417 municípios baianos. No primeiro edital de 2023, o investimento foi de R$ 24,2 milhões, ao longo de seis meses. Desta forma, beneficiou 50 organizações entre paróquias, institutos, ONGs, redes de mulheres, assim como associações, cooperativas e centros comunitários. Ao todo, a ação alcançou 100 cozinhas comunitárias em 14 regiões da Bahia.

Segundo edital

Já o segundo edital tem como objetivo beneficiar 30 mil pessoas por dia, totalizando 5,5 milhões de refeições distribuídas ao longo de 12 meses. O programa selecional Organizações da Sociedade Civil (OSC) que assinaram Termo de Colaboração com o Estado para apoiar cozinhas comunitárias e solidárias. Ao todo, o projeto apoiou 150 cozinhas comunitárias em 403 municípios, com cada uma recebendo R$ 242 mil para atender diariamente 200 pessoas.

“Para aqueles que enfrentam a fome em situação de rua ou extrema vulnerabilidade, oferecemos a distribuição de cestas básicas para famílias que não conseguem comprar alimentos. Além disso, também distribuímos cestas alimentares para municípios atingidos por emergências e eventos climáticos. O programa realiza uma série de ações estruturantes, como o acesso à água, assessoria técnica e apoio às instituições rurais, com foco no fortalecimento da Agricultura Familiar. Este suporte visa não só ampliar a produção para comercialização, mas também abastecer a alimentação escolar, uma estratégia importante para estimular a renda, movimentar a economia local e integrar as dimensões do trabalho e do emprego”, complementou Tiago Pereira.

Com investimentos superiores a R$ 50 milhões, o Bahia Sem Fome também implementou tecnologias para captação e armazenamento de água, beneficiando comunidades do semiárido baiano. O Governo também ampliou os beneficiários do Bolsa Presença, oferecendo apoio financeiro a famílias de estudantes da rede pública em situação de vulnerabilidade. A ação incentiva a permanência escolar, bem como melhora a segurança alimentar dessas famílias.

“Essa transferência de renda atende, no âmbito do sistema estadual de ensino, estudantes em situação de vulnerabilidade. Ela complementa o Bolsa Família, garantindo um recurso mínimo para a compra de alimentos, o que contribui para a segurança alimentar dessas famílias. É uma política pública que assegura direitos e alimenta vidas”, destacou Pereira.

Assim, o Bahia Sem Fome também reforçou a aquisição de alimentos da Agricultura Familiar para a merenda escolar. Desta forma, garantiu refeições nutritivas aos estudantes e incentivando a produção local.

Sobre a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) Bahia Sem Fome

O programa também conta com o serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), específico para o Bahia Sem Fome. O objetivo é, assim, oferecer suporte técnico aos agricultores familiares, aumentando a produção de alimentos e a renda das famílias rurais. Então, o Ater Bahia Sem Fome alcançou 20,3 mil famílias em todo o Estado. A Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural, sobretudo, em parceria com a Coordenação Geral de Ações Estratégicas de Combate à Fome, promoveu a estratégia. O serviço visa promover a segurança alimentar, bem como nutricional e hídrica nos Territórios de Identidade da Bahia.

>>>Siga o canal do PSNotícias no WhatsApp e, então, receba as principais notícias da Bahia, do Brasil e do Mundo.