A Prefeitura de Salvador, através da Secretaria de Mobilidade (Semob) rebateu a crítica do Comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Paulo Coutinho. Durante entrevista para uma emissora de rádio na última quinta-feira (23), Coutinho se colocou contrário ao plano de suspensão de ônibus nos bairros de Salvador realizado pela prefeitura.
A Semob ressalta que qualquer suspensão de atendimento por conta de episódio de violência ou atentado ao transporte público ocorre com o objetivo de preservar a vida dos operadores, passageiros e a manutenção do serviço posteriormente na região afetada.”
Não basta a presença da polícia na entrada do bairro. Afinal em dois anos, 14 ônibus foram perdidos por ações criminosas. Não sei se o Coronel Coutinho sabe, mas quando um dos ônibus elétricos operados pelo Governo da Bahia foi queimado, o serviço foi suspenso na Avenida Suburbana pela própria gestão estadual durante uma semana”, disse o titular da pasta, Fabrizzio Muller.
A pasta reforça que com menos coletivos por conta dos fatos violentos, a população é prejudicada com aumento no tempo de espera nos pontos, já que, por consequência, com menos veículos, são realizadas menos viagens.