Conflitos agrários

Governo da Bahia cria grupo de trabalho para resolver invasões de terra no extremo-sul do estado

O grupo de trabalho terá a participação do governo estadual, da Federação da Agricultura da Bahia (Faeb) e de representantes dos povos originários

Foto: Alberto Maraux/Ascom SSP
Foto: Alberto Maraux/Ascom SSP

O Governo da Bahia anunciou, nesta quarta-feira (19), a criação de um grupo de trabalho para abordar os conflitos agrários na região do Extremo Sul. Os secretários de Relações Institucionais, Adolpho Loyola, e de Segurança Pública, Marcelo Werner, fizeram o anúncio durante uma visita para investigar as invasões de terras na área.

O grupo de trabalho terá a participação do governo estadual, da Federação da Agricultura da Bahia (Faeb) e de representantes dos povos originários. Além disso, discutiram a criação de uma operação nos moldes da Operação Safra, que atua na região Oeste há mais de 10 anos.

O grupo se reunirá na segunda-feira (24), às 15h, na Secretaria de Relações Institucionais (Serin), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).. O objetivo, conforme o Governo, é reunir as partes envolvidas para estabelecer um diálogo e aumentar a segurança na região.

Adolpho Loyola destacou o compromisso do governador Jerônimo Rodrigues. “Vamos construir esse grupo com a participação de todos os envolvidos, gerando mais segurança para a região”, afirmou. Loyola também ressaltou o papel da Serin em facilitar o diálogo entre os movimentos sociais, as representações de classe e os outros entes do governo.

Marcelo Werner, secretário da Segurança Pública, explicou as ações que as forças de segurança tomarão.

“Além do aumento do nosso efetivo da Polícia Militar na região, vamos destacar nossas equipes da Polícia Civil, da Coordenação de Conflitos Agrários, para a mediação da situação, e também faremos com rigor a investigação de crimes que possam ter sido cometidos. Então, trabalharemos na mediação, na repressão qualificada e na investigação, de forma integrada, garantindo assim mais segurança para todos”, detalhou Werner.

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