
As lojas de Salvador poderão está fechadas no domingo (25), caso não ocorra assinatura da convenção coletiva. Segundo Jaelson Dourado, presidente do Sindicato dos Comerciários, desde março a categoria vem buscando um acordo com o setor patronal, entretanto no dia 8 de novembro foi feito um acordo com a 18ª Vara do Trabalho, para dar um tempo de análise ao setor patronal, mas o tempo expirou e a convenção coletiva não foi assinada.
“Deixamos a proposta com sindilojas, mas eles não retornaram”, disse Jaelson Dourado, presidente do Sindicato dos Comerciários de Salvador.
Entenda:
A convenção coletiva é uma série de negociações entre a classe e os representantes patronais típicos daquela classe. Nestas negociações discutem-se termos como o piso salarial, as normas de trabalho, as jornadas e as questões relacionadas à flexibilidade das regras para cada tipo de função.
Se os termos negociados e estabelecidos forem aprovados pelos trabalhadores através de seu sistema de representatividade, assina-se a Convenção Coletiva de Trabalho, cujas regras passam a ser válidas e aplicáveis e para todos os integrantes daquela categoria profissional. Embora a imagem pública de uma Convenção Coletiva de Trabalho esteja geralmente associada às demandas sindicais, ela também é um instrumento patronal.
O acordo da convenção venceu na última segunda-feira (19) que acontece entre o Sindicato dos Comerciários de Salvador e o Sindicato dos Lojistas do Comércio da Cidade do Salvador (Sindilojas). Segundo informações do repórter Emídio Pinto, da rádio Nova Salvador FM, a última audiência referente ao caso na 18ª Vara da Justiça, representantes do Sindilojas não compareceram. De acordo com Jaelson Dourado, não há disposição da parte do Sindilojas em assinar a convenção, no qual só vem prejudicar a economia da cidade.
Jaelson Dourado ainda afirmou que está em contato constante com os representantes do Sindilojas, sendo que foi acertado o aumento de 2.8% para o piso salarial, 2% para quem ganha acima do salário, além de 2.8% para alimentação. Porém para Jaelson Dourado, o que setor patronal não que dar o retroativo dos trabalhadores, que acaba se tornando um empecilho entre ambos. O Sindicato dos Comerciários aguarda a assinatura até o final do dia, caso não ocorra assinatura as lojas irão fechar.
Da redação // ACJR