Em meio à disputa entre taxistas e motoristas do Uber (aplicativo para celulares e tablets que coloca os passageiros em contato direto com motoristas credenciados), o governador do Distrito Federal (GDF), Rodrigo Rollemberg, tem até o fim do dia desta quinta-feira (6) para decidir se sanciona o projeto de lei que restringe o cadastro no Uber apenas para taxistas autorizados pelo GDF.
De um lado estão os taxistas, que alegam que o serviço prestado pelo Uber é transporte ilegal de passageiros. Do outro, os motoristas do aplicativo, para os quais ainda não há legislação sobre a prática e, por isso, não estão cometendo nenhuma ilegalidade.
A disputa é acirrada e manifestações estão ocorrendo em diversas cidades no Brasil e em outros países. Segundo informações do site do Uber, os serviços já estão sendo prestados em 252 cidades, em 57 países.
O que é – O Uber é um aplicativo para celulares e tablets que coloca os passageiros em contato direto com motoristas credenciados. O cliente se cadastra e informa dados do cartão de crédito para cobrança. Depois, por meio do aplicativo, diz onde está e pede um carro. O valor da corrida é calculado pelo sistema e informado ao cliente. A empresa fica com 20% do total.
Os carros do Uber são pretos, geralmente de luxo, e têm como diferencial a oferta de balas e água aos passageiros. Os motoristas usam roupas sociais e abrem a porta para a pessoa entrar. Como os táxis, esse serviço cobra bandeira, quilometragem e taxa por minuto parado. Mas há uma diferença importante: quando há muita demanda por carros em uma determinada região, o preço da corrida aumenta. Quando o número de pedidos volta ao normal, o preço da corrida diminui.
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