O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) ajuizou uma ação civil pública por improbidade administrativa contra o ex-governador Sérgio Cabral, os ex-secretários de Saúde Sérgio Côrtes, Marcos Esner Musafir e Felipe Peixoto, além de outros 12 servidores do Governo do Estado do RJ, uma empresa, um consórcio e quatro executivos, entre eles Arthur César de Menezes, conhecido como Rei Arthur.
Segundo a ação, os denunciados realizaram contratos para a manutenção de serviços de estocagem, de distribuição, de armazenamento e destinação final de medicamentos, insumos e outros materiais hospitalares que resultaram em um prejuízo aos cofres públicos de R$ 173 milhões.
Ainda segundo as investigações, o ex-secretário Sérgio Côrtes usou o decreto de calamidade pública nas ações e serviços de saúde, editado por Sérgio Cabral quando era governador em 2007 e contratou por cerca de R$ 18 milhões, em regime de urgência por 180 dias, uma empresa de gestão de informações e estoques de medicamentos e insumos.
Ao fim do prazo, foi realizado um pregão presencial que acabou com a contratação da mesma empresa por R$ 51 milhões, em um acerto de 12 meses. O contrato ainda por estendido por mais um ano.
Fonte: G1 // AO