Brasil

Três das 14 vítimas da chacina tinham passagens pela polícia, afirma secretário da Segurança do Ceará

Local da chacina havia sido fechado em 2017 durante uma festa em comemoração à morte de um PM

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O secretário da segurança pública do Ceará, André Costa, afirmou nesta segunda-feira (29) que três das 14 vítimas da chacina em Fortaleza tinham passagens pela polícia. Costa afirmou ainda que a secretaria já sabia que o local da festa onde ocorreu a matança era frequentado por membros de uma das quatro facções criminosas que atuam no estado.

O secretário evita confirmar que a motivação da matança seja briga de facções e diz que esta é uma das linhas de investigação. "É uma hipótese que a gente está investigando. Mas é a mais provável, realmente. Mas a gente tá ouvindo todas as pessoas, pois a gente tem que se manifestar com responsabilidade". 

Moradores relataram ao G1 que a área é dominada pelo Comando Vermelho (CV) e o grupo que atirou contra a festa era da facção Guardiões do Estado (GDE), suspeita de expulsar famílias, no início deste, famílias da comunidade Babilônia, que fica a cerca de 2 km do local da chacina. As ruas em torno do Forró do Gago são pichadas com mensagens do "CV". Costa afirma que quatro grandes facções

A chacina ocorreu por volta de 1h30 (horário de Brasília). Um grupo de homens armados disparou contra a danceteria "Forró do Gago", deixando 14 mortos. Dez pessoas feridas foram encaminhadas para hospitais públicos da cidade. Cinco ainda estão internadas.

O secretário disse que dois homens e uma mulher que foram assassinados no clube de festas já tinham passagem pela polícia. Os nomes não foram divulgados pelo secretário.

Fonte: G1// FA