Brasil

Tumulto entre grupo pró-Lula e PM termina com 4 presos na Paraíba

Policial ficou ferido após confusão em frente à Justiça Federal

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Uma caminhada em João Pessoa em apoio ao ex-presidente Lula, que tem um recurso julgado nesta quarta-feira (24) no TRF-4 no caso do triplex do Guarujá, resultou em confronto entre a Polícia Militar e manifestantes. Quando o ato público chegou à frente da sede da Justiça Federal em João Pessoa, manifestantes tentaram forçar o portão para entrar no local. Houve conflito com a Polícia Militar, resultando em pelo menos um policial feridos e três manifestantes feridos – sendo um deles o deputado estadual Frei Anastácio (PT).

A estimativa da organização é de que, pelo menos, 500 pessoas estejam na concentração, e a expectativa é de reunir até 2 mil pessoas até o fim dos atos. A Polícia Militar informou que não está divulgando estimativa dos participantes na manifestação.

A caminhada saiu por volta das 9h (horário local) da Praça João Pessoa, no Centro da cidade, onde fica a sede dos Três Poderes, e seria encerrada ao chegar à sede da Justiça Federal, que fica no bairro de Pedro Gondim, na capital.

O G1 apurou no local com a organização do ato que pelo menos um manifestante foi detido e liberado pouco depois. Segundo o coronel Sena, da Polícia Militar, responsável por negociar o fim do tumulto, não há nenhum manifestante preso na sede da JF.

O tumulto começou após a chegada ao ponto final da caminhada, quando algumas pessoas tentaram forçar a entrada no prédio da Justiça Federal. Um confronto se iniciou com manifestantes atirando pedras e a polícia atirando balas de borracha e bombas de efeito moral. Pelo menos dois manifestantes foram feridos por balas de borracha e um policial sofreu uma pedrada na cabeça.

Os manifestantes foram levados em carros particulares para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. O deputado Frei Anastácio foi atingido na testa por uma bala de borracha, mas continuou no local e não precisou de atendimento médico. A Polícia Militar informou ainda que não vai se posicionar no momento sobre o conflito ou sobre o estado de saúde do policial.

Fonte: G1// FA