Aliados do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) avaliam que o recolhimento noturno do parlamentar, se for determinado pelo Supremo Tribunal Federal, será aprovado pelo plenário da Câmara por uma folgada margem de votos. O recolhimento noturno foi pedido pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, na denúncia que ela apresentou contra Lúcio, o irmão dele, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, a mãe deles e mais três pessoas. A procuradoria acusa os denunciados de lavagem de dinheiro e associação criminosa, no caso dos R$ 51 milhões em dinheiro vivo que foram encontrados em um apartamento em Salvador atribuído à família Vieira Lima. Há o reconhecimento, até mesmo na bancada do PMDB, de que a situação do deputado é extremamente delicada, por causa da materialidade dos R$ 51 milhões. Decisão recente tomada pelo Supremo definiu que medidas cautelares contra parlamentares precisam ter o aval da casa legislativa. O caso está sendo analisado pelo ministro Édson Fachin, que pode decidir indivuldamente ou levar o caso para a Segunda Turma da Corte.
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