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Whindersson Nunes diz não à TV: ‘Ganho com um vídeo o que pagariam num mês'

Ele é hoje o youtuber mais acessado do país, com 25 milhões de inscritos em seu canal

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Quando tiver um filho, Whindersson Nunes já sabe que ele terá um nome de fácil escrita. “Algo como Ricardo ou Paulo”, planeja ele, que jamais procurou saber de dona Valdenice e seu Hidelbrando, os pais, de onde tiraram tamanha criatividade para registrá-lo. O rapaz de 22 anos jamais recorreu à numerologia para saber se tantas consoantes deram um empurrãozinho na boa fase que vive. Whindersson é hoje o youtuber mais acessado do país, com 25 milhões de inscritos em seu canal, e o segundo maior influenciador digital do mundo. No próximo sábado, se apresenta na Jeunesse Arena, por onde já passaram astros teen como Ariana Grande, com casa lotada.

Há dois meses, o piauiense de Palmeira do Piauí comprou o primeiro jatinho. Mas diz que tem certo pudor em afirmar que está rico. “O que é ser rico? O jatinho eu comprei para facilitar a minha vida e a da minha equipe. Tanto que só quis que tivesse oito lugares. E ofereceram vários modelos, de diferentes tamanhos e luxos. Mas eu precisava que coubesse todo mundo para agilizar nossos shows”, explica ele, quase pedindo desculpas por já ter faturado alguns milhões.

Acostumado a fazer rir com esquetes e paródias na internet e nos palcos, Whindersson já chorou. Bastante. Apesar de dizer que a infância com os três irmãos no mesmo quarto foi bem feliz, desde cedo, o moleque aprendeu que não existe almoço grátis. Quer dizer…

A veia artística começou a dar pinta aos 8 anos. Surgiu quando acompanhava o pai no interiorzão do Piauí para vender remédios que não chegavam à população mais distante. “Dava meio dia, a gente estava em alguma casa, eu começava a falar pro meu pai que estava com fome. A dona sempre ficava com pena e arrumava dois pratos pra gente. Muitas vezes eu nem estava com fome”, recorda.

O bagulho ficou sério
Um belo dia ele viu que havia R$ 600 para receber do Google. “Nem imaginei que se ganhava dinheiro com o que eu fazia. Eu era um aspirante a técnico de informática. Quando vi que podia rentabilizar o que eu amava fazer, pensei: ‘agora vou fazer isso ficar sério’”, diz.

E fez. No mês seguinte caiu na conta R$ 2 mil. “Peguei o dinheiro e comprei uma TV de 50 polegadas e dei para o meu pai. Provei que aquilo era para valer. A TV está lá em casa até hoje”, revela. Hoje, são muitos milhares que caem em sua conta. Cifras que o fizeram esnobar alguns convites para ter seu próprio programa na televisão: “A TV só paga bem quem é renomado. Ganho com um vídeo o que pagariam num mês’

Fonte: Ibahia // AO