Bahia

Pacientes internados no Hospital Ernesto Simões não conseguem clínica para continuar hemodiálise

Tem pacientes internados há nove meses

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Pacientes com deficiência renal e internados no Hospital Estadual Ernesto Simões, em Salvador, realizando hemodiálise, estão sem poder deixar o hospital por falta de vagas em clínicas conveniadas com o SUS para continuar o tratamento.

A denúncia foi confirmada na manhã desta sexta,24, ao repórter Fabrício Cunha, do programa Ligação Direta da Nova Salvador FM e do site LD Notícias, numa matéria exclusiva feita com familiares dos pacientes que se encontram nessa situação.

A matéria foi feita no próprio Hospital com  vários familiares de pessoas que estão internadas em até nove meses a  espera de vagas em clínicas conveniadas com o SUS para que que possam ter alta e continuar o tratamento já em casa.

De acordo com Fátima Pereira, esposa de Joselito Pereira, que  está internado há cinco meses e não consegue ter alta do Hospital porque a Comissão de Nefrologia do Hospital não disponibilizou vaga numa clínica.

“Já tenho uma liminar da Justiça determinando que ele tenha alta do Hospital com uma vaga assegurada para  continuar  o tratamento numa clínica, mas  de nada adiantou”,  denunciou Fátima Pereira.

Simone Ribeiro Neves disse à reportagem que sua mãe, Nilzete Ribeiro Neves, está há nove meses internada no Ernesto Simões fazendo hemodiálise, mais até agora nenhuma providência foi tomada para que ela tenha alta e continue o tratamento em casa, sendo feito por uma clínica conveniada com o SUS.

Cerca de pelo menos dez familiares de pacientes que se encontram na mesma situação de Joselito Pereira  procuraram a reportagem para denunciar o que está acontecendo.

O repórter Fabrício Cunha tentou falar com o diretor do Hospital, Higínio Catacho, para ouvir a sua versão, mais  sua secretária de pré nome Danielle informou que o Diretor não havia chegado ao hospital.

Aí então ele se dirigiu à Comissão de Nefrologia do Hospital Ernesto Simões em busca de uma informação oficial sobre o caso,  mais foi maltratado pela atende de pré nome Patrícia, informando que  somente a  secretaria Estadual de Saúde  poderia falar sobre o caso.

Da Redação do LD Notícias,  por Alberval Figueiredo