Em busca de uma autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para ficar em silêncio na CPI da JBS, o ex-procurador da República Marcello Miller entrou com um habeas corpus na Corte na semana passada.
Nesta quarta-feira, porém, enviou um pedido adicional à Corte: ele quer a troca do relator sorteado, Gilmar Mendes, alegando a suspeição do ministro, que lhe tem feito diversas críticas em relação à participação dele no acordo de colaboração de executivos do Grupo J&F.
Marcello Miller afirma que o caso deve ser decidido pelo ministro Dias Toffoli, porque este já deu uma decisão sobre o mesmo tema: convocação para a CPI da JBS. No caso, Toffoli permitiu que o procurador Eduardo Pelella não comparecesse à CPI, apesar de ter sido convocado. Isso geraria uma prevenção a Toffoli, segundo argumenta Marcello Miller.
Em relação a Gilmar Mendes, a defesa de Miller aponta "aparente prejulgamento do caso". Uma das frases do ministro do STF destacadas pela defesa foi falada em um julgamento no qual ele criticou a delação da JBS. "todos sabiam do envolvimento do Marcello Miller nesse episódio", disse Gilmar Mendes.
Diário do Poder///AF/////
Em relação a Gilmar Mendes, a defesa de Miller aponta "aparente prejulgamento do caso". Uma das frases do ministro do STF destacadas pela defesa foi falada em um julgamento no qual ele criticou a delação da JBS. "todos sabiam do envolvimento do Marcello Miller nesse episódio", disse Gilmar Mendes.
Diário do Poder////AF////