Em 2017, ações na área de gestão de contratos de energia elétrica renderam uma economia de R$ 17 milhões para a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). A energia elétrica é responsável pela segunda maior despesa da empresa, atrás apenas da folha de pessoal, já que é um insumo diretamente ligado à operação dos equipamentos dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Em 2016, esta pesada conta alcançou o montante de R$ 211 milhões.
Para chegar a uma economia milionária, a empresa investiu em medidas administrativas e estruturantes, visando otimizar e racionalizar o uso do recurso. Uma das ações foi a migração para o ACL (ambiente de contratação livre) ou mercado livre de energia. No ACL, o consumidor pode escolher seu fornecedor de energia em todo o território nacional, sendo possível negociar preços, quantidades e prazos diretamente com o fornecedor. Além disso, os preços e reajustes anuais são previamente negociados e firmados em contrato.
O valor economizado foi obtido comparando preços da energia adquirida no mercado livre com as tarifas praticadas pela Coelba. “Além dos 15% de desconto nas tarifas de energia concedido às companhias de saneamento, a Embasa vem obtendo uma economia adicional de 20% com a migração para o mercado livre”, afirma Thiago Ferreira, coordenador do processo na empresa.
Outra vertente de ação é a atuação no mercado cativo de energia, quando as unidades consumidoras estão vinculadas a um único fornecedor, no caso, a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba). Neste mercado, as ações para redução das despesas estão diretamente vinculadas a ajustes contratuais, como adequação das demandas contratadas, escolha da melhor opção tarifária, eliminação de penalidades diversas (multas e juros, por exemplo) e análise das faturas buscando identificar cobranças indevidas.
Agencia Brasil // AO