Médicos diaristas do Hospital Carvalho Luz, no bairro de Nazaré, em Salvador, entregaram uma carta de demissão coletiva no último dia 1º de novembro, diante dos atrasos recorrentes nos pagamentos e corte de 30% nos salários com efeito retroativo aos vencimentos que ainda não foram pagos (desde julho), informou o Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed).
No último dia 19 de outubro, funcionários da unidade realizaram um protesto em frente ao edifício. Em nota divulgada nesta terça-feira (6), o Sindimed diz que o Instituto Fernando Filgueiras (IFF), empresa terceirizada que administra o hospital, vem “atropelando os direitos trabalhistas” dos profissionais e reclama da “total indiferença aos fatos” por parte da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).
De acordo com o sindicato, o IFF descumpre uma determinação judicial que o obriga a regularizar as contratações dos profissionais por meio da assinatura das carteiras de trabalho.
“Os gestores, porém, descumprem o que manda a Justiça, com o beneplácito do governo Rui Costa, que até agora não tomou qualquer medida para corrigir a ilegalidade”, afirma a entidade.
Por meio de nota enviada ao bahia.ba, a Sesab disse que “mantém um diálogo regular com as entidades médicas” e que apenas quatro médicos solicitaram o desligamento do Hospital Carvalho Luz.
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