A Polícia Civil de Pernambuco investiga se um homem preso nesta segunda-feira (30) em Lagoa Grande, no sertão pernambucano, é o autor ou teve participação no assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, 7 anos, em dezembro de 2015. A vítima, que vivia com a família em Juazeiro, no Norte baiano, foi morta dentro da escola onde estudava com 42 facadas.
O crime ocorreu em Petrolina (PE), durante uma festa de formatura de final de ano de um dos mais tradicionais colégios particulares da cidade, quando a menina saiu para ir ao bebedouro perto da quadra. O corpo dela foi encontrado numa sala de material esportivo desativada.
Beatriz, 7 anos, foi morta com 42 facadas dentro da escola onde estudava (Foto: Reprodução)
Durante as investigações, a Polícia Civil encontrou dois perfis de DNA masculino, um na faca utilizada para cometer o delito, e outro na unha da menina. A polícia fará a comparação do DNA do homem preso com os perfis encontrados. O resultado sai em 10 dias.
“A saliva do homem foi colhida pela Polícia Científica no Instituto Médico Legal de Petrolina”, informou, em nota, a Polícia Civil pernambucana, segundo a qual “o material genético será comparado ao material recolhido na faca utilizada no crime de Beatriz.”
O homem foi preso pela Polícia Militar de Pernambuco por suspeita de ser autor do assassinato de Jean da Silva Santos, 29, ocorrido no sábado. Em depoimento, segundo a polícia, o homem negou ter matado tanto Jean quanto Beatriz.
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