De acordo com dados do 11º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgados nesta segunda-feira (30) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a Bahia registrou em 2016 o maior número de mortes violentas intencionais no país, em números absolutos.
De janeiro a dezembro do ano passado, foram contabilizadas 7.110 mortes – média de 19,47 por dia. As chamadas Mortes Violentas Intencionais (MVI) correspondem à soma das vítimas de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais, em serviço e fora de serviço.
Em segundo e terceiros lugares, respectivamente, aparecem os estados do Rio de Janeiro (que em 2016 somou 6.262 mortes) e São Paulo (4.925).
Caso seja considerado o número de mortes por 100 mil habitantes, a Bahia aparece em 7º lugar no ranking nacional, com taxa de 46,5. Sergipe registrou a maior taxa de mortes violentas por 100 mil habitantes: 64, seguido de Rio Grande do Norte, com 56,9, e Alagoas, com 55,9 — todos estados do Nordeste. De 2015 para 2016, ainda conforme o levantamento, a variação da taxa de mortes violentas na Bahia aumentou 12,8%.
No ano passado, o estado contabilizou 6.328 homicídios dolosos, aqueles em que há intenção de matar — no ano anterior foram 5.588. O número de latrocínios (rubos seguidos de mortes) também subiu de 207 (em 2015) para 211 (em 2016).
A Bahia contabilizou, no ano passado, 114 lesões corporais seguidas de mortes, número menor que o registrado em 2015 (124). Também houve redução do número de mortes de policiais (dentro e fora de serviço). Em 2016, três foram mortos em serviço (um menos que no ano anterior) e outros 11 em serviço (cinco a menos que 2015).
Já com relação a mortes decorrente de intervenção policial (em serviço e fora de serviço), houve um aumento do número: de 354 (em 2015) para 457 (em 2016).
Reprodução: G1 – Bahia///AF///MC////