Nesta última terça-feira (21), o senador Otto Alencar (PSD-BA) se posicionou de forma neutra em relação à possibilidade de fusão entre a sigla e o PL, cuja formação tem como um dos líderes-chave o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, presidente nacional de seu partido.
“Eu não estou à frente do PL, quem está é Marcelo Nilo, mas tem uma quarentena de cinco anos, até lá é adivinhação”, afirmou, em menção ao prazo de cinco anos de criação, estabelecido por lei, para a fusão com outro partido. “Eu pessoalmente não tenha nada contra a fusão, mas não faço nenhum esforço nesse sentido. Não é que não apoio, mas não estou trabalhando [pela união das siglas]”, pontuou o congressista, para acrescentar: “É mais Kassab, e aqui na Bahia, Nilo, pelo motivo que todos conhecem, que é a distensão com Félix [Mendonça Jr., deputado federal]”.
Articulador da formação do PL na Bahia, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (PDT), não opinou sobre a possibilidade de fusão do partido, ainda não formalizado. “Não tem a menor condição, só pode fundir depois de 5 anos de criado, pela lei. A gente não sabe o que vai fazer daqui a 5 anos. Não posso pensar numa coisa daqui a cinco anos, o partido ainda vai ser criado, vamos ter candidatos a prefeito. Mas cinco anos está muito distante, temos ainda duas eleições, em 2016 e 2018”, desconversa.
De acordo com o deputado, o processo de formalização da sigla “está andando”, sendo atrapalhado pela greve dos cartórios eleitorais: “Nós já demos entrada com 50 mil assinaturas e apoiamentos no cartório, mas essa greve atrapalhou um pouco”, explicou Nilo.