Por conta do mau cheiro e da coloração verde da água do Dique do Tororó, em Salvador, registrado há mais de um mês, a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) começou a fazer a retirada de algas e folhas secas em decomposição da superfície.
O processo foi iniciado na noite da última quinta-feira (19). Segundo a Conder, o mau cheiro ainda é alvo de estudo junto ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), que aponta que o odor e a coloração verde da água provavelmente estão relacionados ao final da estação chuvosa, que provoca o transporte de esgoto, lixo e outros detritos para o Dique.
A Conder informou que o Inema não detectou nenhum lançamento irregular de efluentes no local. O órgão disse que a retirada de detritos busca reverter a situação do mau cheiro de forma mais rápida, enquanto se mantêm o monitoramento da água para evitar que o transtorno se repita.
A retirada das algas e folhas ocorre no horário de menor fluxo de carros e pedestres, a fim de causar o menor impacto possível no tráfego.
O mau cheiro causou incômodo para os moradores. Na parte do píer, onde ficam alguns restaurantes, a clientela praticamente desapareceu, segundo empresários. O trecho onde o mau cheiro é mais intenso fica nas proximidades da Estação da Lapa, maior terminal de ônibus da capital, por onde passam quase 270 coletivos por hora.
Reprodução/G1
