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Polícia Civil deflagra operação para prender ladrões de carros no DF

A Polícia Civil do Distrito Federal (DF) deflagrou na madrugada desta terça-feira (17)  Operação Ostentare

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A Polícia Civil do Distrito Federal (DF) deflagrou na madrugada desta terça-feira (17)  Operação Ostentare, destinada a prender cinco suspeitos de arrombar e furtar veículos na região. A ação foi realizada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV), que cumpre ainda seis mandados de condução coercitiva e 12 de busca e apreensão. Dois dos membros da quadrilha estão foragidos.

De acordo com a DRFT, a organização criminosa atuava com foco em carros novos e agia geralmente em estacionamentos de supermercados no Plano Piloto, Sia, Guará, Lago Sul, Lago Norte, Águas Claras, Taguatinga, Vicente Pires, Samambaia, Ceilândia e Sobradinho.

“O foco eram veículos recém-tirados da concessionária. O objetivo era encontrar a chave reserva junto ao manual do automóvel. Quando não encontravam, subtraiam os objetos do interior do veículo”, disse o delegado do caso, Marco Aurélio Vergilio.

Segundo Marco Aurélio, a quadrilha agia constantemente. ”A atividade consistia nesse ciclo de atuação. Ressalta-se que, no início da investigação, foi possível identificar que os autores tinham um modus operandi (modo de agir) pelo qual não demonstravam habilidade com a prática criminosa e não usavam arma de fogo”, disse o delegado.

A linha de investigação da DRFT levou até os receptadores. De acordo com Marco Aurélio, dois dos membros que revendiam os objetos roubados são donos de lojas na Feira dos Importados, em Taguatinga. “Os itens roubados tinham valores de até R$ 5 mil, que eram vendidos para os receptadores por cerca de R$ 300, que por sua vez revendiam na faixa de R$ 800”, explicou Marco Aurélio.

A operação

O nome da operação, Ostentare, faz referência ao uso dado pelos membros da quadrilha aos produtos roubados. Formada por jovens com idade entre 22 e 28 anos – dois de classe média alta -, a quadrilha atuava para financiar a ostentação dos criminosos. “O grupo “faturava” entre R$ 2 mil e R$ 2.500 semanalmente para gastar nos fins de semana”, afirmou o delegado do caso.

“Com o dinheiro dos roubos, um dos membros da quadrilha chegou a conseguir comprar e equipar um carro para ostentar em festas”, disse Marco Aurélio.

Os investigados poderão responder pelos crimes se associação criminosa, furto qualificado e receptação. As penas variam de um a oito anos de prisão

As investigações começaram no ano passado, mas a suspeita é que o bando agia desde 2013. A DRFT conseguiu recuperar estepes, aparelhos de som e multimídias.

Agencia Brasil (AO)