A Polícia Civil prendeu 10 pessoas nesta sexta-feira (6) durante uma operação para combater o tráfico de drogas na Grande Goiânia. Elas são suspeitas de integrar quatro associações diferentes, sendo quem em alguns casos, os grupos agiam em família. Dois dos líderes já estavam detidos e comandavam suas facções de dentro de presídios. Uma pessoa ainda esta foragida.
Os mandados de prisão foram cumpridos em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. Segundo a polícia, a operação começou no início de setembro e apreendeu 100 kg de pasta base de cocaína, 120 kg de maconha, 180 kg de insumos, além de armas e munições diversas.
"Os grupos eram independente apesar de, eventualmente, agirem entre si. Isso graças a um dos presos que integrava um grupo e conhecia membros dos outros.
Quando faltava drogas para uma organização, eles emprestavam e o comércio nunca parava", disse o delegado Vinícius Teles.
Os presos agiam nos seguintes locais:
Jardim Novo Mundo, Goiânia – 2 presos
Village Santa Rita, Goiânia – 3 presos
Senador Canedo, Região Metropolitana – 4 presos
Goianira – Região Metropolitana – 1 preso
Os líderes dos grupos que agiam em Goianira e Senador Canedo, conforme as investigações, comandavam o tráfico de dentro de presídios. O primeiro da Penitenciária Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia, e o segundo no Presídio de Senador Canedo.
Sobre a questão, o G1 entrou em contato com assessoria de imprensa da Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) e aguarda retorno.
Além dos mandados cumpridos nesta manhã, 15 pessoas foram presas no total. A polícia também já havia estourado dois laboratórios para refino da droga usados pelos grupos.
Em família
De acordo com a polícia, chama atenção que alguns grupos agiam com integrantes da mesma família. Na associação do Village Santa Rita, por exemplo, pai e filho trabalhavam juntos.
Já em Senador Canedo, essa situação era ainda mais presente. Lá, o líder, que está preso, coordenava as ações com auxilio da esposa e da irmã.
Reprodução/G1 (AO)