Brasil

Fiocruz na Bahia e em mais seis estados têm atividades paralisadas

Funcionários exigem reajuste salarial

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Inconformados com o salário, funcionários da Fiocruz na Bahia e em outros seis estados decidiram paralisar as atividades nesta última quinta-feira (16). A decisão foi tomada no Fórum dos Servidores Públicos Federais, que representa o sindicato da categoria. O fórum recusou a proposta do Governo Federal de reajustar o salário em 21,3% parceladamente em quatro anos. 

A categoria pede reajuste de 27,3% em 2016, referente a perdas desde o ano de 2010, conforme informou o Sindicato dos Servidores de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública (Asfoc-SN). Os servidores também reivindicam definição da data-base em 1º de maio, direito de negociação coletiva e paridade salarial entre ativos e aposentados.

Informações do G1 dão conta de que os serviços assistenciais, de emergência e produção de vacinas no Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, Amazonas, Distrito Federal e Paraná não serão afetados. O sindicato informou que 30% da categoria continua trabalhando, a maioria em serviços assistenciais básicos – a paralisação afetou as áreas administrativa, educacional e de pesquisas que não atrapalhem a produção de medicamentos. 

A greve segue até quarta-feira (22), prazo de espera por uma nova oferta do governo. Já na quinta-feira (23), após o fim da paralisação, uma nova assembleia realizada no Rio de Janeiro decidirá os rumos da greve.