Bahia

Prefeitura valida reordenamento do Centro Histórico com permissionários

Esses trabalhadores também deverão realizar uma capacitação profissional voltada para a imagem pessoal e atendimento

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Vendedores ambulantes, trançadeiras e baianas que atuam com atendimento receptivo aos turistas no Centro Histórico já conhecem o projeto para ordenamento do comércio informal na região. O projeto, debatido com os próprios permissionários, consiste em três etapas: recadastramento dos profissionais que já atuam nas áreas das Praças Cairu, Municipal e da Sé, Terreiro e Largo de São Francisco, além do Largo do Pelourinho, onde há maior fluxo de pessoas; ordenamento, com a distribuição de novos fardamentos; e capacitação, visando uma melhoria na qualidade do atendimento prestado a baianos e turistas. 

De acordo com a titular da Diretoria de Gestão do Centro Histórico, Eliana Pedroso, a proposta é organizar e qualificar a mão de obra local, de forma a gerar maior retorno financeiro para os trabalhadores. "Queremos saber quem são de fato os permissionários e proporcionar um acarinhamento e elevação da autoestima deste segmento de trabalhadores. Resgatar esse sentimento de orgulho de ser vendedor no Centro Histórico com certeza vai gerar maiores lucros de imagem e, consequentemente, de dinheiro", explicou, durante encontro realizado nesta segunda-feira (18), no auditório do Centro Cultural da Câmara.

"Estamos buscando uma nova visão e um novo objetivo para esta área. Queremos fazer o acolhimento do soteropolitano e do turista brasileiro ou estrangeiro que tenha como destino Salvador. Temos conhecimento de que espaços foram fechados no Centro e queremos que o público volte a frequentar, gerando renda, por isso buscamos uma nova imagem", salientou o diretor operacional da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), Adriano Silveira. A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) também trabalha na proposta.

Os permissionários terão um fardamento com um número de identificação vinculado à sua licença na Semop com sua respectiva função. A vestimenta, que está sendo desenvolvida por alunos do curso de moda da Universidade Salvador (Unifacs), também terá cores variadas para identificar a qual área o permissionário pertence. Já nos casos das trançadeiras, será desenvolvido um avental que facilite a atuação delas no manuseio dos cabelos. A expectativa é que até o início do verão os trabalhadores já estejam utilizando estes novos suportes.

Esses trabalhadores também deverão realizar uma capacitação profissional voltada para a imagem pessoal e atendimento, numa parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Eliana Pedroso também pontuou que esta capacitação será fundamental para que os trabalhadores coloquem na linguagem corporal uma nova abordagem aos soteropolitanos e turistas, resultando numa melhor percepção de imagem por parte do público e, consequentemente, influenciando positivamente nas vendas. 

Fonte: Secom