Os advogados do presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, pediram um habeas corpus para anular todas as diligências da operação Unfair Play (“Jogo Sujo”) e que os bens de Nuzman sejam desbloqueados. Além disso, querem que a proibição de deixar o país seja cancelada.
No começo do mês, agentes da polícia federal – acompanhados de autoridades francesas – cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa de Nuzman, sob suspeita de compra de votos pro Brasil sediar a Olimpíada de 2016. Lá, foram encontrados quase R$ 500 mil em espécie.
Eles disseram que os valores são para despesas de viagens pelo comitê olímpico. E afirmaram ainda que dos três passaportes encontrados, somente o brasileiro está regularizado. Os outros, russo e diplomático, estão com validade expirada.
Os advogados consideraram a participação dos agentes franceses na busca na casa de Nuzman inadequada, imprópria e abusiva. E disseram que o presidente do comitê foi destituído da dignidade pessoal e tratado como se fosse um meliante.
Os advogados alegaram que durante a candidatura, Carlos Arthur Nuzman limitou-se a divulgar e promover o projeto olimpíco brasileiro, com visitas a membros eleitores do comitê olímpico internacional de diversos continentes, inclusive o africano.
Fonte: G1 (FA)