Bahia

Escolas particulares vão reajustar mensalidade em até 15%

Sindicato prevê aumento médio entre 8% e 10%

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Os pais que têm filhos em escolas da rede particular sabem que todos os anos é a mesma coisa: livros, transporte, merenda e os nada simpáticos boletos da mensalidade que, aliás, devem ficar bem menos amigáveis no ano que vem. O CORREIO ouviu 10 escolas de Salvador e a previsão das instituições é de reajustar as mensalidades em até 15%. Algumas escolas, inclusive, já começaram a informar aos pais o valor do reajuste, para eles terem como se planejar para o novo esforço financeiro. Outras unidades estão prevendo anunciar o reajuste até dezembro. Até lá, a melhor forma é ir preparando o bolso e reduzindo gastos, para o investimento futuro caber na planilha de custos.

Os pais de alunos do Colégio Marízia Maior, em Stella Maris, já estão cientes sobre os valores. Se agora para manter um filho cursando o 6° ano do ensino fundamental II custa R$ 980 por mês, em 2018 esse valor sobe para R$ 1.097,60. O preço da mensalidade do 3° ano do ensino médio, que hoje custa R$ 1.550, logo mais passará para R$ 1.736, um aumento de 12%. O Colégio Marista Patamares ainda não decidiu os novos preços para o próximo ano. A direção da escola fala de um aumento que pode chegar a 15%. No momento, as mensalidades para o 6° ano do fundamental e o 3° do médio custam R$ 1.380 e R$ 1.933, respectivamente. 

Sindicato prevê reajuste médio menor
Mas os 15% de aumento do Marista podem ser excessão, já que o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado (Sinepe-BA) acredita que o reajuste deve ficar um pouco abaixo disso, variando, em média, entre 8% e 10%, assim como o aumento médio registrado no ano passado. Lembrando sempre que não custa tentar negociar. Os motivos dos aumentos são muitos e cada escola estabelece os novos valores levando em consideração os seus gastos anuais com reforma, ampliação e aumento dos salários dos professores. ?O reajuste de preços escolares é regulado pela Lei nº 9870/99, que não determina um limite, mas exige que as unidades de ensino sejam transparentes e apresentem as planilhas de custos aos pais. 

Reprodução: Correio 24 horas