O governador Rui Costa (PT) afirmou ao bahia.ba, no início da tarde desta quinta-feira (24), que apesar de ter mantido a sua agenda política com secretários e deputados, não deixou de acompanhar os trabalhos de resgate das vítimas da tragédia com a lancha Cavalo Marinho I, que deixou vários mortos.
A embarcação naufragou a 200 metros da costa de Mar Grande, com aproximadamente 130 pessoas, quando se dirigia para Salvador. Ao contrário do que disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner, o chefe do Executivo baiano confirmou que soube da notícia nas primeiras horas da manhã.
“Sim. Desde as 7h30 da manhã, até agora, [estou] conversando com bombeiros, com a polícia, com o secretario de Saúde, então todo o aparato do Estado está colocado para dar apoio e prestar solidariedade às famílias nessa tragédia, inclusive o helicóptero da polícia ajudou a socorrer muitas pessoas e a salvar muitas vidas”, disse Rui.
Perguntado se não teria dado tempo de cancelar o encontro no Othon Palace, o governador justificou que “quem socorre as pessoas é o pessoal técnico, polícia, Corpo de Bombeiros…” e assegurou que “as providências estão sendo adotadas”.
O petista revelou que foi aberta uma ala de múltiplas vítimas no Hospital Geral do Estado, na capital – “infelizmente é a primeira vez que foi usada” – e intensificado o atendimento no Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus e no Municipal de Itaparica.
“Estou dialogando com os prefeitos para poder ver de que forma complementar a gente pode ajudar. Nesse momento, eu acho que é dar apoio e prestar solidariedade às pessoas vitimadas”, disse Rui.
O Estado decretou luto oficial de três dias em função do acidente.
Reprodução/Bahia.ba