Política

Toinho Carolino vai acionar guarda municipal na Justiça por dano físico e moral

O caso ganhou repercussão na Câmara de Salvador e o legislador ganhou amplo apoio dos colegas

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Resultado de imagem para Toinho CarolinoApós ficar com hematoma da agressão que sofreu de um guarda municipal no início deste mês, o vereador Toinho Carolino (Podemos) decidiu que vai entrar na Justiça contra o agente. O caso ganhou repercussão na Câmara de Salvador e o legislador ganhou amplo apoio dos colegas, inclusive aliados do prefeito ACM Neto (DEM), que passaram a pedir apuração da denúncia. 

"Entrarei com a ação criminal contra o guarda por dano físico e moral", sintetizou o vereador em conversa com a reportagem do BNews na manhã desta quarta-feira (16).

Nesta terça (15), o diretor geral da Guarda, Maurício Lima, esteve no Legislativo e afirmou que o caso será apurado. “A gente reconhece nossos erros em algumas situações… hoje, se tem uma esfera da Guarda Civil Municipal que tem funcionado e tem aplicado sanções bastantes rigorosas, é a nossa corregedoria. Com esse caso não vai ser diferente. Toda apuração devida será feita”, afirmou o responsável, garantindo que está ciente e acompanhando todas as ocorrências.

Carolino criticou ainda o gesto do coordenador do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Bruno Cariranha, que emitiu nota criticando a falta de espaço na Câmara Municipal. Para o vereador, em vez de se colocar contra os legisladores da cidade, o representante da categoria deveria "se retratar em público com a sociedade soteropolitana pelas repetidas ações de violência por parte dos prepostos da Guarda Municipal".

“A Câmara de Vereadores precisa entender o que é a Guarda Municipal, acompanhar mais para saber o que realmente está acontecendo. Foi aprovado pela Câmara um regime disciplinar militar feito por pessoas que eram militares e agora a Câmara, na reunião da Comissão de Direitos Humanos, diz que não quer uma Guarda militarizada e aí a gente não entende. Eles aprovam algo militar e dizem que não querem algo militar. É uma contradição terrível”, disse Cariranha.

Reprodução/Bocao News