Bahia

UFBA: Assembleia docente mantém greve e aprova assembléia para quinta-feira (16)

Os servidores já haviam considerado a proposta insuficiente

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Em Assembleia realizada na manhã de quinta-feira (09), na Faculdade de Arquitetura da UFBA, professores e professoras da universidade decidiram manter a greve deflagrada no dia 28 de maio. A categoria expressou sua rejeição à proposta apresentada pelo governo ao conjunto dos servidores públicos federais  de reajuste de 21,3% em quatro anos. Na reunião realizada com o Ministério do Planejamento, em Brasília, no último dia 07, os servidores já haviam considerado a proposta insuficiente. Naquela ocasião, o Secretário de Relações do Trabalho Sérgio Mendonça, afirmou que o governo não iria revisar o índice de reajuste, embora estivesse aberto às negociações de benefícios, que poderiam ser definidas em mesas setoriais.

Foi do entendimento da plenária que a proposta é desvantajosa para os docentes por não cobrir sequer a inflação de 2015, o que geraria, na prática, perda salarial. Os docentes também discutiram e repudiaram os cortes de 75% nas verbas do PROAP – Programa de Apoio à Pós-graduação, que compromete gravemente a qualidade dos programas de pós-graduação do país. De acordo com informações da Reitoria, que se reuniu com os coordenadores dos programas de pós-graduação da UFBA, nesta mesma manhã, a verba passou de R$4.275.700,00 para R$1.068.925,00, valor este que já ultrapassa as despesas atuais.

Dentre os encaminhamentos destacam-se: continuidade da greve aprovada por unanimidade; próxima Assembleia Geral para dia 16 de julho; participação do Pró-reitor de Planejamento da UFBA, Eduardo Mota, na próxima assembleia; reiterar a rejeição da proposta plurianual do governo federal; reforço do convite à participação da campanha “Eu dou sangue pela universidade pública”, sábado, 11 de julho, das 8h às 12h, no Hemoba; não ao corte de 75% dos recursos para pós-graduação; moção de repúdio ao tratamento dado aos trabalhadores terceirizados; encaminhar, juntamente aos SPFs do estado da Bahia, a instalação do Comando Estadual de Greve.

Fonte: APUB Sindivcato