Seis terras de comunidades quilombolas foram reconhecidas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) nesta quinta-feira (10). Como publicado no Diário Oficial da União (DOU), na Bahia foi reconhecida a Comunidade Remanescente de Quilombo de Morro Redondo, com uma área de cinco mil hectares no município de Seabra.
No município de Óbidos, no Pará, a Comunidade Remanescente de Quilombo Peruana vai ocupar uma área de 1,9 mil hectares. Já na Paraíba, uma área de 322 hectares no município de Areia foi destinada à Comunidade Remanescente de Quilombo de Engenho Mundo Novo. As outras três terras quilombolas estão em Sergipe, na Comunidade Remanescente de Quilombo Desterro, com 124 hectares, em Indiaroba; na Comunidade Remanescente de Quilombo Forte, com 1,4 mil hectares, no município de Cumbe; e a Comunidade Remanescente de Quilombo Catuabo, com 886 hectares, em Frei Paulo.
O Incra estima que em todo o país há mais de três mil comunidades quilombolas. As terras ocupadas por esses grupos são utilizadas para a garantia de sua reprodução física, social, econômica e cultura. Todas as plantas memoriais e descritivas dos terrenos estão disponíveis no Acervo Fundiário do Incra
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