Bahia

Categoria aprova paralisação de 48 horas

Os trabalhadores saíram em caminhada até a Praça Municipal

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Reunidos em assembleia na manhã desta terça-feira, 1º de agosto, os trabalhadores em Educação do município de Salvador aprovaram a paralisação geral de 48 horas da categoria para esta quarta e quinta-feira, 2 e 3 de agosto. Os trabalhadores lotaram o Ginásio dos Bancários, nos Aflitos, para dizer NÃO à proposta de reajuste zero e ao descaso do Executivo Municipal em relação à concessão de direitos estabelecidos no Plano de Carreira da categoria. Além da paralisação, foi aprovada na assembleia um pacote de contrapropostas que será apresentado à Secretaria Municipal da Educação (SMED), já que esta não avançou nas negociações.

Confira as contrapropostas da categoria:

Reajuste salarial de 10%
Avanço de duas referências
Mudança de nível + cronograma de pagamento do passivo
Devolução imediata dos salários cortados durante as paralisações

Também foi definida a agenda de luta da categoria, a seguir:

PARALISAÇÃO DE 48 HORAS
– Quarta-feira (2):
Às 9h  –  Manifestação na SMED
Às 14h – Estaremos juntos com as centrais sindicais, na Praça da Piedade, em vigília pela decisão do Congresso em relação à investigação de Michel Temer
-Quinta-feira (3):
Às 9h –  Protesto na Praça da Piedade
REPOSIÇÃO DE AULAS
AUXÍLIO-TRANSPORTE
a) Fazer os cálculos com base na LC 01/91, ART. 76
b) Constatada a necessidade de reparação, preencher a RDV
c) Requerer recálculo e correção via RDV à SMED
Caminhada após assembleia
Cobrança judicial da mudança de nível
Realizar o Dia Municipal de Luta, em conjunto com os demais servidores municipais
Aprovar moção a ser encaminhada aos deputados para que votem pela denúncia de Temer

Após a assembleia, os trabalhadores saíram em caminhada até a Praça Municipal, com faixas, cartazes, carro de som e muita disposição para conscientizar a população sobre a situação da Educação em Salvador. São inúmeros relatos de escolas com infraestrutura precária e estudantes que sofrem com falta de material didático e de apoio, alimentação escolar, água encanada, material de limpeza, gás, segurança e outras necessidades básicas para o aprendizado.

Por isso, a APLB-Sindicato conclama toda a categoria para se manter firme na luta e participar das atividades, a fim de exigir os nossos direitos previstos em lei e a valorização dos nossos profissionais!

Fonte: APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia