Em paralisação de 48 horas por reivindicação de reajuste salarial, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) não rejeitam a possibilidade dos professores municipais decretarem greve. "A paralisações estão ocorrendo porque as negociações estão sendo muito difíceis, a Secretaria de Educação e o prefeito ACM Neto querem deixar de fora das negociações os aposentados e os Reda, e nós queremos reajuste para todos", explicou Clarice dos Santos, diretora educacional da APLB.
A categoria reivindica um reajuste salarial de 14,5% e melhores condições de trabalho. A diretora educacional ainda destacou a atual situação de algumas escolas, que estão sem merendas, sem gás, com o forro caindo, tendo aula dentro de containers, entre outros cenários. Clarice ainda criticou o anúncio realizado pelo prefeito ACM Neto de que irá cortar os pontos dos prefeitos em paralisação.
"Se a gente está fora das aulas, a culpa não é dos professores, a culpa é do prefeito da cidade de Salvador porque não senta para negociar e agora veio com corte de ponto. Se não negociou, como vai cortar os pontos?", questionou. A categoria irá realizar uma reunião de representantes na próxima semana e irá agendar uma assembleia, em que definirá quais serão as ações realizadas pelos professores municipais. "Se não tiver o diálogo que estamos buscando com a Secretaria e com ACM Neto, a base pode decretar greve", declarou.
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