Bahia

Redução do tempo resposta policial é destaque em um ano do Centro de Operações

Nos próximos meses, serão entregues unidades no sudoeste (Guanambi), no Baixo Sul (Valença) e no leste (Serrinha).

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O Centro de Operações e Inteligência 2 de Julho completa um ano nesta terça-feira (18), comemorando diversos avanços na área da segurança pública da Bahia. Entre eles, destaque para a redução, em cerca de 20% do tempo resposta à população, que aciona as polícias por meio do 190. Entre a chamada do solicitante e o atendimento policial, houve uma redução de quase cinco minutos após a instalação do centro.
As novas tecnologias disponíveis na unidade – que reúne em um único lugar as polícias Militar, Civil e Técnica e o Corpo de Bombeiros – e a intensa capacitação dos servidores que atuam no atendimento ao público são os principais responsáveis por este avanço. “Em apenas um ano, é possível observar os resultados do trabalho integrado das polícias, que ficou muito mais profissional com a instalação do centro”, afirma o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa.
Para ele, o grande destaque desta unidade é ter toda a tecnologia, adquirida para atuação em grandes eventos, utilizada cotidianamente em favor da segurança da população. “Continuamos precursores quando o assunto é policiamento em multidão, mas também inovamos quando passamos a aproveitar todo esse investimento tecnológico em defesa da segurança diária dos baianos”, revela Barbosa.
Maior da América do Sul, a unidade é referência no país e está interligada a outros 13 Centros Integrados de Telecomunicações (Cicoms) espalhados por todo o estado, permitindo uma rápida comunicação das ocorrências e, por consequência, o ágil acionamento das forças policiais. Nesta sexta-feira (21), a região oeste ficará interligada à rede, com a inauguração do Cicom em Barreiras. Nos próximos meses, serão entregues unidades no sudoeste (Guanambi), no Baixo Sul (Valença) e no leste (Serrinha).
“Neste primeiro ano, mais de 3,6 milhões de chamados foram direcionados ao Centro de Operações”, declara o superintendente de Telecomunicações da SSP, tenente-coronel PM Antônio Carlos Silva Magalhães. Apesar deste número não representar a quantidade de atendimentos policiais – boa parte é referente a informações e dúvidas, além de trotes –, ele demostra a grande capacidade de atendimento.
Operações especiais 
Já o coordenador de grandes eventos da pasta e superintendente de Gestão Tecnológica e Organizacional, tenente-coronel PM Marcos Oliveira, lembra que o espaço foi palco de grandes tomadas de decisões, durante as operações especiais para os Jogos Olímpicos Rio 2016. “Daqui, partiram todas as orientações de cada ação de segurança planejada para as Olimpíadas”, destaca. 
Ele lembra ainda que o centro foi o responsável por promover a integração das entidades envolvidas no maior evento esportivo do mundo e que o primeiro carnaval de Salvador após a instalação da unidade foi considerado um dos mais tranquilos dos últimos tempos, atribuindo a relação direta entre a tecnologia e o sucesso nas operações em grandes eventos.
Câmeras
Também é do Centro de Operações que as imagens das câmeras, distribuídas por Salvador e região metropolitana, são redirecionadas. Desta unidade é possível ter acesso aos acontecimentos registrados no interior dos municípios que possuem central de videomonitoramento e câmeras públicas, como as existentes no metrô, em Salvador.
A unidade também abriu as portas para órgãos como a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Transalvador, a Guarda Civil, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Secretaria Municipal de Ordem Pública, que utilizam todo o aparato tecnológico disponibilizado pela SSP nos desenvolvimentos em suas áreas de atuação.  

Fonte: Ascom/SSP